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Vale e ES criam comitê para estudar ramal ferroviário na Vitória-Minas 4a3u2k

O governo do Espírito Santo e a Vale criaram um comitê técnico para estudar a criação de um ramal ferroviário na Vitória-Minas na região Sul do estado. Nesta sexta-feira (3), uma reunião definiu a formação de um grupo de trabalho para avaliar alternativas de investimento na obra e fazer estimativas dos custos. 1p3z13

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, o comitê será formado por três representantes do governo e três executivos da Vale. “Esse grupo vai trabalhar um modelo jurídico e econômico para viabilizar o ramal. É um modelo institucional e técnico porque nós teremos um o importante da parte de engenharia, que é a conclusão do projeto executivo”, disse Azevedo.

O grupo de trabalho é formado por Azevedo, o secretário da Fazenda Bruno Funchal, o procurador-geral do estado, Alexandre Nogueira Alves, além dos três executivos da Vale.

Inicialmente, essa obra vai levar a ferrovia até Ubu, em Anchieta, e a principal fonte recurso serão os créditos do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Além disso, a proposta inicial é que esse ramal permita não só o transporte de cargas, como também o de ageiros.

“O ICMS é um crédito da empresa, é importante que ele possa virar um ativo para o estado do Espírito Santo e a ferrovia é um ativo importante para o nosso estado que traz competitividade para os nossos portos”, completou Azevedo.

Em meio às negociações com a Vale e promessa de audiência pública, a renovação do contrato de concessão da Ferrovia Vitória-Minas com a Vale ainda é um ime entre o governo do Espírito Santo e o governo federal. Isso porque, inicialmente, a União exigiu que a Vale fizesse investimentos na construção de uma ferrovia no Centro-Oeste, enquanto o governo capixaba quer que o dinheiro seja usado na expansão da própria Vitória-Minas.

Porto Central

A ampliação da malha ferroviária torna mais viável a construção do Porto Central, em Presidente Kennedy. Na ocasião, a istração do porto disse que o projeto foi desenvolvido levando em conta a ligação com a ferrovia.

O Porto Central foi projetado para receber grãos, minério de ferro, ter terminais de carvão e fertilizantes, ou seja, materiais que poderão ser distribuídos com Minas Gerais e Mato Grosso, por exemplo.

O economista Orlando Caliman explica a ferrovia vai fazer o transporte do que precisa ser transportado no Porto.

“O conceito é um porto indústria, que pode importar insumos, equipamentos, parques, componentes, transformando e distribuindo. E também um porto de escoamento de produtos, pode servir de base para um setor de mármore e granito, a possibilidade de importar gás”.

G1, 03/08/2018

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